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Porque devemos usar os livros para educar para a sustentabilidade

E se o mundo onde vivemos pudesse ser mais como os mundos que existem nas histórias de encantar? Alegres, cheios de cores e magia onde a harmonia é perfeita e os finais são sempre felizes.

Não era tão bom que assim fosse e que o desfecho da história apenas dependesse de nós?!

A realidade poderá até não andar muito distante disso, dependendo do ponto da história em que nos encontramos, mas neste momento, o mundo onde vivemos é um lugar cada vez mais assolado por problemas ambientais, sociais e económicos.

E se a realidade fosse uma história de encantar talvez apenas tivéssemos de esperar que aparecesse o herói para nos salvar e levar até ao nosso final feliz. No entanto, como não o é, cabe a cada um de nós transformar-se nesse herói e criar a mudança que é necessária para lá chegarmos.

Para tal não importa apenas agir sobre os problemas, mas construir um atitude reflexiva e enraizar comportamentos que previnam o seu aparecimento.

Isto significa que temos de abordar e trabalhar estas questões desde cedo, aproveitando a curiosidade inata e tão enriquecedora que carateriza a infância. A educação para o desenvolvimento sustentável, ou seja, aquele que se baseia no respeito e responsabilidade das gerações presentes face às futuras, para que tenham as mesmas oportunidades e possibilidades, deve ser um trabalho de múltiplos agentes e áreas de saber.

Uma vez que as atitudes e comportamentos individuais são fundamentais na mudança, acredito que faz todo o sentido que esta sensibilização para as questões globais comece em casa e seja complementada na escola (ou viceversa).

E os livros podem ser um suporte essencial para o fazermos.

Os livros permitem à criança compreender o “Eu” e o mundo e tomar consciência do mesmo, enquanto permitem desenvolver o seu pensamento crítico.

Sendo um recurso frequentemente usado nas famílias e salas de aula e sendo relativamente acessível, pode permitir uma primeira abordagem aos problemas do mundo de uma forma lúdica, estimulante e inclusiva.

Permitem ainda que a criança se torne um explorador ativo das questões, fazendo a ponte entre a sua realidade, expetativas e experiências e o “outro”, o  mundo exterior.

Ao apresentarem uma linguagem (escrita e imagética) convidativa e compreensível à criança constituem um recurso com imenso potencial, aliando a componente didática à lúdica.

Para que esta não se perca no processo, tornando a leitura numa obrigação ou tarefa, é importante que pais e educadores sejam capazes de guiar a criança nesta aprendizagem de uma forma leve e recreativa, estabelecendo dessa forma a ponte entre os dois mundos: o de encantar das histórias e o mundo real.

 

 

 

 

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